Em botânica, existe um fenômeno chamado heliotropismo. Em termos simples, ele designa a capacidade de algumas plantas de seguir o movimento do sol. Graças a essa capacidade, a planta consegue se desenvolver rapidamente.
O mais interessante deste fenômeno é que se retirarmos um girassol do solo, o girarmos 180 graus, antes de enterrá-lo novamente, descobriremos que nas primeiras horas, o botão de girassol permanecerá contra o movimento do sol, porém aos poucos ele pivotará em sua base (do botão) até restabelecer o movimento original. A planta não perde momento durante a mudança, ela não recomeça do zero: há, em contrapartida, um diálogo entre a essência das células da planta e o mundo externo.
Da mesma forma, nós também temos muito a aprender desse fenômeno.
De uma sociedade cujo sentido da vida era essencialmente definido pelas instituições (escola, família, igreja e governo), durante a juventude dos Baby Boomers, caminhamos para uma sociedade cujo sentido da vida é essencialmente definido pelo indivíduo. Em busca do sucesso e da felicidade, saltamos do foco excessivo no mundo externo (vida linear e estável) para o foco excessivo no mundo interno (planos individuais que ignoram o contexto), sem buscar o equilíbrio entre estes dois mundos.
O século 21, com suas crises e oportunidades, exigirá dos líderes, empreendedores e cidadãos uma constante reinvenção: de si mesmo e dos muitos sistemas falidos nos quais evoluímos. A adaptabilidade já é a capacidade mais importante para se ter sucesso nos dias de hoje.
Mas o que fazer quando as nossas paixões são múltiplas, mudam ou quando simplesmente o ambiente não está pronto para elas? Como escutar não somente o chamado interior, mas o chamado exterior?
Nesta palestra, durante o Encontro Fluminense das Empresas-Junior (EFEJ 2015), exploro em profundidade o tema, divido com o grupo as minhas histórias, pessoais e profissionais, de pivotagem e faço 6 sugestões para se tornar um ás da pivotagem.
Você está pronto para acompanhar o seu futuro que está prestes a emergir?